230×200x145cm
V Prêmio City Desk, Centro Cultural de Cascais
Procuro questionar uma vez mais os processos de memória e consequentemente de individualidade.
 A casa enquanto metáfora de existência, espaço de investimento afectivo, pele delimitante de individualidade, que aqui emerge translúcida torna-se simultaneamente desprotectora. Podemos vislumbrar o seu interior. Podemos aceder ao que se quer proteger. A interioridade/intimidade.
As paredes são objectos/ memórias. São também o conteúdo. É outro modo de aceder á interioridade. Totalmente revestida de fragmentos de memória, a obra evoca associações e remete-nos para um passado e territórios íntimos. Associações privadas são estimuladas.
É um espaço que dá prioridade ao emocional.
O método de trabalho é auto-reflexivo, com características de repetição obsessiva, recria circuitos internos nossos não dominados (não totalmente conscientes).
Procuro a vertigem da emoção desencadeada pelos processos mnésicos individuais e únicos, que se perdem com o desaparecimento do seu depositário.
Date : 2005-01-01
Category : Mixed Technique
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